Ponha um muito de tua alma
um outro tanto de teu coração
pelos quatro cantos
da rosa-dos-ventos
de tua nova morada
E tua casa te será feliz!
Varra pra longe a tristeza
não dê assento às dúvidas
às inquietações
nunca convide a dor para um
papo-cabeça
não caia na roubada de oferecer
um cafezinho
- dois dedos de prosa -
à solidão
não vacile nunca com
os medos
não os aceite nem na soleira
da porta de teu vizinho
E quando for dia
(mesmo que seja noite)
abra bem a porta da frente
aos amigos reais
- os que te amam de mão-beijada-
dê-lhes a melhor espreguiçadeira
(e teu sorriso mais lindo)
ofereça-lhes um copo d’água fresquinho
-agora sim, um café quentinho-
e tudo o mais que teu coração mandar
E quando for noite
(mesmo que seja dia)
abra todas as janelas
escancare portas
grite os gritos mais atemorizantes
pra afugentar
os falsos arautos
das falsas alegrias
(as que vem do real ou do virtual
tanto faz)
que não duram mais que o brevíssimo
instante de um falso e doi(í)do prazer
E tua casa te fará feliz!
Por fim
quando
mais uma vez
o amor bater à tua porta
(é fácil reconhecer-lhe o toque)
deixe-o entrar
Deixe-o entrar assim:
(como se toca uma pluma
uma flor recém-nascida)
De mansinho
de mansinho…
um outro tanto de teu coração
pelos quatro cantos
da rosa-dos-ventos
de tua nova morada
E tua casa te será feliz!
Varra pra longe a tristeza
não dê assento às dúvidas
às inquietações
nunca convide a dor para um
papo-cabeça
não caia na roubada de oferecer
um cafezinho
- dois dedos de prosa -
à solidão
não vacile nunca com
os medos
não os aceite nem na soleira
da porta de teu vizinho
E quando for dia
(mesmo que seja noite)
abra bem a porta da frente
aos amigos reais
- os que te amam de mão-beijada-
dê-lhes a melhor espreguiçadeira
(e teu sorriso mais lindo)
ofereça-lhes um copo d’água fresquinho
-agora sim, um café quentinho-
e tudo o mais que teu coração mandar
E quando for noite
(mesmo que seja dia)
abra todas as janelas
escancare portas
grite os gritos mais atemorizantes
pra afugentar
os falsos arautos
das falsas alegrias
(as que vem do real ou do virtual
tanto faz)
que não duram mais que o brevíssimo
instante de um falso e doi(í)do prazer
E tua casa te fará feliz!
Por fim
quando
mais uma vez
o amor bater à tua porta
(é fácil reconhecer-lhe o toque)
deixe-o entrar
Deixe-o entrar assim:
(como se toca uma pluma
uma flor recém-nascida)
De mansinho
de mansinho…
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