Olha-te e vê, a maravilha que és!
E se não vires, não são teus olhos vendo,
Mas sim teus olhos feitos do olhar de outros,
Aprende um novo olhar, …, só teu!
Vê a maravilha que és!
Flor de lótus em pleno deserto!
Olha á tua volta, …
Não queiras ser somente reflexo do que encontras á tua volta,
Onde vês carnes que se transportam nada mais,
E vês sombras de coisas movendo-se,
Roupagens sem fisionomia própria
Que andam de rastos feito passos,
E olha-te, olha-te e vê como és diferente,
Vê como és estrela, e sol, e lua,
Vê como és lindo no corpo que andas,
Único, maravilhosamente único,
Deliciosamente único e irrepetível!
(Alexandre Falcão)
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