quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sempre pensando em você Ana Amélia Donádio


Sempre pensando em vocêAna Amélia Donádio


Gostaria de saber o que faz o tempo inteiro
quando abre seu sorriso ou abate-lhe a tristeza.
Descobrir toda a magia do seu charme feiticeiro
e me perder nos encantos dessa sua realeza.



Gostaria de entender o porquê de tanto encanto
que se esconde atrás do seu meigo olhar.
Estar sempre consigo e enxugar seu pranto.
e num doce silencio deixar o coração falar.






Gostaria de ir além dos meus pensamentos
deixando-me levar ao sabor dos ventos
e conseguir sentir toda esta emoção.





Gostaria que tudo isso não fosse um sonho
e que ficasse de lado esse olhar tristonho
Neste devaneio louco do meu coração.


Sergio Endrigo  -  Lontano dagli occhi

Você é o que é porque... -Dermeval Pereira Neves $ Você aprende (video)



Certa vez fiquei muito revoltado ao ouvir uma frase de um grande e querido amigo. Fiquei 
muito triste e deixei de falar com ele por um bom tempo. Concluí que ele não gostava de mim e parecia que ao dizer aquilo estava selando o fim de nossa longa e não tão bela amizade, que não queria mais me ver ou coisa assim.
Fiquei arrasado e imaginando que ninguém se importava com meus problemas, que eu estava sozinho no mundo e não tinha a quem recorrer. Minhas dificuldades eram tantas que já não sabia mais o que fazer.
Retirei-me para o meu pequeno “mundinho” e me acomodei com a situação, ora tentando esquecer, ora me lamentando de tanto sofrimento. Aí, veio o desânimo, a falta de objetivos na vida, a depressão, uma doença ruim, o desemprego, a fome, a separação da família e muitas outras coisas ruins.
Depois de algum tempo, com aquele ditado martelando meu cérebro todos os dias, num momento de assustadora lucidez, compreendi o seu significado e como eu estava errado em meu julgamento.
Voltei à casa do ex-amigo e arrependido agradeci imensamente a ele, meu pai, por tão duras e sábias palavras:
“Você é o que é, e está onde está, puramente por sua própria vontade! Ninguém tem culpa de sua incompetência!”
Daí em diante, tomei o volante do carro de minha vida e passei a dirigí-lo conforme meus planos e hoje, graças a Deus, ao meu pai e a tantos amigos que conquistei pela vida, já curado da doença e da minha estupidez, estou certo que posso fazer qualquer coisa por mim e pelos que me rodeiam, sejam parentes, amigos ou simples desconhecidos que passam por mim. Não há mais medo, só coragem e entusiasmo!
Mesmo que você não goste da idéia e que ninguém lhe tenha dito esta frase, eu tomo a liberdade de repetí-la:
“Você é o que é, e está onde está, puramente por sua própria vontade!”
“Viva para atingir o seu potencial! Sua vida não tem limites! Depende só de você!”
Obrigado por sua existência, você é a pessoa mais importante do universo, pois me proporciona a chance de aprender um pouco mais sobre você, os seres humanos e a vida.



Dermeval Pereira Neves


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Você Aprende...



A FOTO MAIS INCRÍVEL DA HISTÓRIA... -NPDBRASIL Empreendimentos (Dermeval P. Neves)


A FOTO MAIS INCRÍVEL DA HISTÓRIA...


E ainda existem pessoas dizendo que Deus não existe...
Essa é a odisséia de Julie e Alex Arms, que moram na Geórgia, Estados Unidos. Eles lutaram durante muito tempo para ter um bebê. Julie, enfermeira de 27 anos de idade, sofreu dois abortos antes de ficar grávida pela terceira vez. Porém, quando, completou 14 semanas de gestação, começou a sofrer câimbras fortes e um teste de ultra-som mostrou as razões. Quando foi revelada a forma do cérebro e a posição do bebê no útero, o teste comprovou problemas sérios.
O cérebro do pequeno Samuel (como se chamaria o bebê) estava mal-formado e a espinha dorsal também mostrou anomalias.
O diagnóstico, como já era esperado, foi de que o bebê sofria de espinha bífida e eles poderiam decidir entre um aborto ou um filho com sérias incapacidades. Uma espinha dorsal bífida pode levar a danos cerebrais, gerar paralisias diversas e até mesmo uma incapacidade total e na maioria dos casos a morte da gestante.
LUTEM CONTRA O ABORTO...A família não tinha recursos, então o único modo de salvar a vida da mãe seria o aborto. Aqui começa o milagre. O médico escolhido para fazer a operação escrevia também para uma revista e resolveu
justo naquele dia pedir para um fotógrafo - Paul Harris - acompanhar a operação para que os estudos fossem publicados em revistas especializadas.
O fotógrafo nunca imaginou que sua câmera registraria talvez o grito a favor da vida mais eloqüente conhecido até hoje. Enquanto Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt em Nashville, Tennessee, a operação de retirada do pequeno Samuel do útero de sua mãe, fez o que é considerado a foto mais fantástica da história. Ele simplesmente captou o momento em que o bebê tirou sua mão pequena do interior do útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do doutor que o estava operando.
Tomados de tamanha surpresa, o médico e o fotógrafo ficaram por um instante imóveis, atônitos, paralizados.
Mesmo em silêncio, sabiam que algo havia acontecido naquela sala.
O médico que fazia o aborto sabia que operando uma espinha dorsal bífida antes de o bebê nascer havia uma pequena chance de cura. Mas também tinha plena certeza de que Deus tinha grande parcela nisso, pois a medicina ainda não domina tamanho grau de complexidade. Apesar do grande risco, ele mudou de idéia e resolveu ao invés do aborto, tratar a criança na barriga da mãe. O médico resolveu então operar o bebê - cujo tamanho não era maior do que o de um porquinho da índia - sem tirá-lo do útero, fechar a abertura originada pela deformação e proteger a coluna vertebral de modo que os sinais vitais nervosos pudessem ir agora para o cérebro. A operação foi um sucesso.
A foto espetacular, foi publicada por vários jornais nos Estados Unidos e a sua repercussão cruzou o mundo para chegar na Irlanda onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto.    É impossível não se comover com a imagem poderosa desta mão pequena que segura o dedo de um cirurgião que foi para matar e por um motivo desconhecido resolveu salvar. A mão pequena que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander, nascido a 25 de dezembro 1999 (no dia da foto ele tinha 3 meses de gestação).




terça-feira, 20 de setembro de 2011

SENTIR-SE AMADO --Martha Medeiros & Gibran - O Amor


SENTIR-SE AMADO
Martha Medeiros






O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.


Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho."
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d’água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando?" Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. "Vem aqui, tira esse sapato."

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.



http://textos_legais.sites.uol.com.br/sentir_se_amado.htm


 
mailto:martham@terra.com.br


O Amor - Khalil Gibran


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mensagem de Reflexão -CARLOS DRUMOND DE ANDRADE & Gibran - Mundos Infinitos



SE VOCÊ ESTÁ COM OLHOS BEM ABERTOS, EXPERIMENTE FECHÁ-LOS…
AGORA ABRA-OS SOMENTE PARA O LADO DE DENTRO. CHEGOU A HORA DE VISITAR POR UNS INSTANTES SEU MUNDO INTERIOR.
PASSEIE CALMAMENTE AÍ POR DENTRO DE VOCÊ, DETENDO-SE LONGAMENTE ÀS BOAS IMAGENS QUE VOCÊ TEM GUARDADAS.
NÃO HÁ QUALQUER PROBLEMA EM VISITAR O SEU ARQUIVO, OU O SEU VELHO BAÚ, DESDE QUE SEJA PARA BUSCAR INSPIRAÇÃO NO PASSADO, ALIMENTAR E DAR FORÇA AO PRESENTE. ATENHA-SE AO QUE DE MAIS PRECIOSO VOCÊ VIVEU.
ALGUÉM ESPECIAL VEM SE FORMANDO E SE MOLDANDO PELO TEMPO E PELA HISTÓRIA DESSE TEMPO. VOCÊ É FELIZ PELO SONHO DE CRIANÇA QUE VOCÊ VEM CULTIVANDO DIA APÓS DIA, ANO APÓS ANO.
SE QUISER ABRIR OS OLHOS, ABRA-OS BEM E PROCURE REVELAR A CRIANÇA QUE AINDA BRILHA EM VOCÊ. AGRADEÇA. A VIDA CONTINUA. HOJE VAI SER MAIS UM DIA NA CONSTRUÇÃO DA SUA HISTÓRIA.
AS CENAS DO DIA QUE COMEÇA TAMBÉM VÃO FICAR MARCADAS, E VOCÊ PODERÁ VISITÁ-LAS. HOJE VOCÊ ESCREVE MAIS UMA BOA PÁGINA NESSA HISTÓRIA.
ESTÁ NO AR A CRIANÇA QUE VOCÊ SEMPRE PRESERVARÁ DENTRO DE SI. CORAÇÃO ABERTO, SORRISO PRONTO, ABRAÇO FÁCIL, BEIJO SINCERO.
NA RUA, NO TRABALHO, EM CASA, TODO MUNDO VAI NOTAR QUE ESTÁ DIANTE DE ALGUÉM MUITO ESPECIAL.

http://www.mensagem.org/mensagem-de-reflexao.asp#more-1091

CARLOS DRUMOND DE ANDRADE



                                                             Mundos Infinitos  -  Khalil Gibran

QUAL É A SUA PROFISSÃO? -


Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar:
"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho", exclamou Anne. "Sou mãe".
"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar 'dona-de-casa'", disse o funcionário, friamente.
Não voltei a me lembrar desta história, até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era, obviamente, uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante:
"Qual é a sua ocupação?", perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
"Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então, reparei maravilhada como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial:
"Posso perguntar", disse-me ela, com novo interesse. "O que faz exatamente?"
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
"Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?), o grau de exigência é de 14 horas por dia (para não dizer 24...)."
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente me abriu a porta. Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe - uma com 13 anos, outra com sete e outra com três anos. Do andar de cima, pude ouvir o meu novo experimento (uma bebê de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante!
Maternidade...
Que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas "Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas", as bisavós "Doutora-Executiva-Sênior" e as tias, "Doutora-Assistente". Eu acho!... Todas as mães, avós, bisavós e tias merecem saber disso...


( Extraído de www.catho.com.br/cvs/ 








sábado, 17 de setembro de 2011

Reflexões - Carlos Eduardo Fajardo e Ternura -- Vanderléia e Roberto Carlos



                                                    Reflexões

Abra a janela, deixe o sol entrar, sinta o ar cobrir seu rosto.
Esconda o sorriso ártico, liberte-se dos seus casacos.
Aprenda a não ter medo da vida, siga a diante teus planos.
 
Trame uma reviravolta na tristeza, e ancore no cais da felicidade.
Passeie pelo mundo, divirta-se nas ruas, pense no que de fato importa.
Saiba que mesmo distante, do outro lado, alguém de você, gosta.
 
Dê a oportunidade de aproximação, um alguém pode preencher o seu vazio.
Encobrir seus sentimentos e se fechar, não têm razão.
Viva uma nova paixão, pra alimentar a alma e seu coração.
 
Aproveite o dia de descanso para estar com seus amigos.
Amizade é fundamental, e é muito bom sorrir com eles.
Abrace a alegria e mergulhe de vez no amor.
 
Inspire quem te admira a admirar ainda mais.
Contagie de emoção quem está a sua volta.
E por fim, libere suas mágoas passadas, que de tão impróprias, já não servem mais...


http://sitedepoesias.com/poesias/74488






Todos nós temos o direito de ser feliz, inevitávelmente feliz...



Ternura  - Vanderléia e Roberto Carlos




Historia de Amor -





John Powell, professor de teologia na Loyola University de 
Chicago, conta que no primeiro dia de aula conheceu um jovem especial: esse jovem era Tommy.

De maneira irreverente, Tommy entrou penteando seus longos cabelos louros, que batiam uns vinte centímetros abaixo dos ombros.

Imediatamente John classificou Tommy com um "e" de estranho... muito estranho.

O jovem acabou se revelando o "ateísta de plantão" do seu curso. Constantemente, ele fazia objeções, fazia troça ou gemia diante da possibilidade de existir um Deus-Pai que amasse seus filhos, incondicionalmente.

Quando terminou o curso, Tommy se aproximou para entregar seu exame final e perguntou a John, num tom ligeiramente cínico: "o senhor acredita que eu possa encontrar Deus algum dia?"

O professor decidiu fazer uma terapia de choque, e respondeu enfaticamente: "não!"

Ah!, respondeu Tommy, "eu pensei que este fosse o produto que o senhor estava tentando nos impor".

John deixou que ele desse uns cinco passos fora da sala e gritou: "Tommy, eu não acredito que você consiga encontrar Deus, mas tenho absoluta certeza de que ele o encontrará".

Mais tarde, John veio a saber que Tommy tinha se formado e ficou aliviado. Depois, uma notícia triste: soube que Tommy estava com um câncer terminal.

Antes que o ex-professor fosse ao encontro de Tommy, ele veio procurá-lo. Quando entrou no seu escritório, John reparou que seu físico tinha sido devastado pela doença e que os cabelos longos se foram, sob o efeito da quimioterapia.

Mas John notou também que os olhos do jovem estavam brilhantes e a sua voz estava firme.

Tommy, tenho pensado tanto em você!, disse o ex-professor. Ouvi dizer que você estava doente!

"Ah, é verdade, estou muito doente. Tenho câncer em ambos os pulmões. Agora é uma questão de semanas.", afirmou o jovem.

"Você consegue conversar a respeito disso, Tommy?"

"Claro, o que o senhor gostaria de saber?"

"Como é ter apenas vinte e quatro anos e estar morrendo?"

"Acho que poderia ser pior", disse o rapaz.

"De que maneira?", perguntou John.

"Bem, assim como ter cinqüenta anos e não ter noção de valores ou ideais, pensar que bebida, mulheres e dinheiro são as coisas verdadeiramente "importantes" na vida."

"Mas, a razão pela qual eu realmente vim vê-lo", disse Tommy, "foi a frase que o senhor me disse no último dia de aula".

"Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu encontraria Deus algum dia e o senhor respondeu: não!, o que me surpreendeu. Em seguida, o senhor disse: mas ele o encontrará."

"Pensei um bocado a respeito daquela frase, embora naquela época não pensasse muito em procurar por Deus. Mas quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e disseram que era um tumor maligno, encarei com mais seriedade a procura de Deus."

"E quando a doença se espalhou pelos meus órgãos vitais, eu comecei realmente a dar murros desesperados nas portas do paraíso. Mas Deus não apareceu."

"Um dia acordei e em vez de atirar mais alguns apelos por cima de um muro, atrás de onde Deus poderia ou não estar, simplesmente desisti. Decidi que de fato não estava me importando... Com Deus, com uma vida eterna ou qualquer coisa parecida."

"Resolvi gastar o tempo que me restava fazendo alguma coisa mais proveitosa. Lembrei-me de outra frase que o senhor havia dito: "a tristeza mais profunda é passar pela vida sem amar".

"Mas seria quase tão triste deixar este mundo sem jamais ter dito às pessoas que você as ama."

"Então comecei pela pessoa mais difícil: meu pai."

"Ele estava lendo o jornal quando me aproximei e lhe falei: papai. . ."

- Sim, o quê? Perguntou sem baixar o jornal.

- Papai, eu gostaria de conversar com você.

- Então converse.

- É um assunto muito importante!

O jornal desceu, vagarosamente, alguns centímetros...

- O que é?

- Papai, eu te amo. Só queria que você soubesse disso...

O jornal escorregou para o chão e o meu pai fez duas coisas que eu não me lembro de tê-lo visto fazer jamais.

"Chorou e me abraçou. Conversamos durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na manhã seguinte."

"Foi mais fácil com a minha mãe e com o meu irmão mais novo."

"Eu só lamentei uma coisa: ter esperado tanto tempo."

"Então, um dia, eu me voltei e lá estava Deus. Ele não veio ao meu encontro quando eu lhe implorei. Mas o que é importante é que ele estava lá. O senhor estava certo. Ele me encontrou mesmo depois de eu ter parado de procurar por Ele."



Autor:
Adaptação feita pela equipe de redação do momento espírita, de história disponível na página: http://users.iron.com.br/~acrespo/amorepaz/ahistoriadeTommy.htm 



Doces Bruxos - Jenário de Fátima e Vanderléia e Roberto Carlos


                                                                 Doces Bruxos

Porque os poetas constatemente,
Quando riscam seus versos e os escrevem.
Parece que saciam e se servem,
Da coisas que vão lá dentro da gente?


Tomam o interior da nossa mente
Sem que ninguém os vejam e observem
Escolhem aquilo que acham e devem
E vão contando tudo abertamente?

Quantas vezes,por entre as linhas tortas
De um bruxo destes que se diz poeta,
Vemos algumas coisas nossas mortas,


Como um amor,sonho ou esperança finda.
Algo que nos machuca e nos inquieta
Mas no entanto vamos ler, reler ainda?

Jenário de Fátima

Agora você vem dizendo adeus  -  Vanderléia e Roberto Carlos