terça-feira, 31 de maio de 2011

fatalidade do amor - Armando Sousa)


Mais uma vez naquela noite ventava e a chuva por vezes ouvia-se bater em rajadas no telhado que por vezes gemia, e uma pinga caia aqui e ali.

Sempre aquele meu irmão para me sossegar, me dizia, sabes qual é a historia que te vou contar hoje para adormecer?…à minha resposta do não, ele principiava.

Uma vez no monte Das Astrais, onde se refugiavam as mais nobres famílias que formavam os cruzados que pelo mundo seguiam combater os sarracenos, os Celtas e Vikings, numa das praças duma aldeia montanhosa onde uma fonte chafariz era o centro do recinto, um belo dia apareceu nesse lugar uma jovem carregando diversas cestas de vime e um molho de vimes para descascar.

Na borda do tanque do chafariz pousou todos os seus apetrechos, atirou seu xale ao chão.. pegou nas castanholas e principiou os primeiros toques de ensaio.

A beleza daquela jovem mulher encantava, de olhos azuis cor do céu, cabelos mais lustroso que o ouro, de rosto um tanto ao esguio, de peitos bem torneados se adivinhavam no ondular da blusa.

Ancas fortes e bem torneadas, e seu olhar era como duas estrelas reluzentes; as castanholas a bater as pernas no rodopiar faziam erguer sua saia rodada, por vezes mostrando um encanto de corpo de mulher não imaginável .

Corpo e espírito pareciam vindos do além, sua voz maravilhosa, meiga e sedutora, principiou a elevar-se, a voz de magia e maravilhosa apaixonava corações, incendiados pelo prazer do amor por uma mulher, às castanholas marcavam todo o compasso, os som saído de sua garganta, era como mil instrumentos entrassem em harmonia nos ouvidos dos que acorreram às janelas da praça .

ao terminar palmarias surgiram das janelas da praça, e era ver os mais jovens a se aproximar daquele ser encantador….. ela apenas disse, pedia para me comprar indicando as lindas cestas de vime.

Das janelas algumas moedas caíram no xale estendido, bis e sorrisos saíram das bocas das moças que já agora queriam expor seus corpos debruçados sobre as sacadas, mas os moços sentados no parapeito do chafariz junto às cestas e feixe de vime, continuavam com olhos posto naquela deusa da música e corpo celestial, pedindo-lhe para cantar, atirando moedas e belhetinhos escritos para cima do xale.

Os artigos foram vendidos outro oferecido às jovens das sacadas, e depois de mais uma vez ter dançado, no meio da dança agarrou seu xale com as moedas e bilhetes, desaparecendo a correr no fundo da calçada, mas era tão veloz que nenhum dos moços se atreveu a segui-la.

Todos seguiram para casa enaltecendo a beleza daquela que por momentos foi um sonho que desapareceu do olhar, apenas o filho do Conde de Castenate nome Gindiro seguia cabisbaixo, talvez que sonhasse em possuir aquela formosura, e vai de perguntar a um de seus criados, que o considerava como irmão e amigo.

Aproximou-se e perguntou......Juvelin: conheces tua aquela beleza, e a que família Pertence?………Não. mas já ouvi falar que avia uma moça que corria nua pelos campos que se banhava nas quedas das lagoas, que era destra como o melhor caçador, que gostava de fazer paixão aquele que se apaixonasse, que nunca ninguém se aproximou mas que á distancia tinha prazer de mostrar a beleza incomparável de suas formas………de seus peitos, de suas ancas, da perfeição de suas pernas, da beleza de seus olhos e da cor de seus cabelos; dizem que era duma tribo Viquingue que a abandonou por esquecimento, quando partiram com seus barcos depois de encherem de escravas da religião Islâmicas.

e desde esse dia ela apare-se de manhã na grande queda da lagoa, mas se alguém a estiver a admirando terá de se haver com o Veado Bali, esse animal veloz como o vento, parece destinado a aguardar, essa beldade de mulher; quando investe seja contra quem for, dá mostras de sua gelosia e de seu furor.

Creio que ela já fez saber que se casaria com o homem que fosse capaz de caçar o veado Bali, pois só deixará perder sua virgindade deitada na pele do caloso animal que a guarda

Das vistas dos homens que ela mais queria amar, e fazer com que a desejasse loucamente. Naquela noite, Gindiro ficou de velas no penhasco da lagoa, queria ver donde surgia o grande Veado bali, então de manhã quando Gindiro ia espreitar se aquela beleza de mulher já se encontrava tomando o chuveiro das quedas.

Ela lá estava bela como uma deusa, mas o som duma correria fez tornar muito rápido Gindiro, que apenas teve tempo se saltar e cair no dorso daquele grande exemplar Veado

Bali, agarrando-se ás duas hastes , procurando-o quebrar o pescoço, este que não abrandou sua corrida um nadinha, e do alto do penhasco mergulhou nas águas profundas da lagoa, arrastando consigo o amoroso Gindiro.

A deusa do amor, ali ficou estática a ver se via surgir das águas aquele que procurava satisfazer seu capricho, vencer o Veado Bali para ela se deitar na sua pele entregando ao amor sua virgindade;

Então ela passava dias e noites à volta da lagoa, esperando um dia ver surgir o seu amado

Uma noite de luar, aquela beleza Viquingue pareceu-lhe ver refletidas nas água da lagoa seu amado, sem hesitação lançou-se do alto do penhasco nas águas profundas da lagoa.

À quem diga nas noites de lua cheia se podem ver aqueles dois amorosos banhando-se nas quedas duma lagoa Asturiana, dizem que fica perto do caminho feito de grandes pedras que vai a S. Tiago de Compostela.



Uma história zen

Na vida que em geral levamos há muito pouca solidão. Mesmo quando estamos sós, nossa vida está tão repleta de influências, de conhecimentos, de memórias e experiências, de ansiedade, aflição e conflito, que nossa mente se torna cada vez mais embotada e insensível, funcionando numa monótona rotina. Estamos sós, alguma vez? Ou estamos transportando conosco todas as cargas do passado?

Conta-se uma história interessante de dois monges que, caminhando de uma aldeia para outra, encontraram uma jovem sentada à margem de um rio, a chorar. Um dos monges dirigiu-se a ela, dizendo: "Irmã, por que choras?". E ela respondeu: "Estás vendo aquela casa do outro lado do rio? Eu vim para este lado hoje de manhã e não tive dificuldade em vadear o rio; mas agora ele engrossou e não posso voltar; não há nenhum barco. "Oh! - disse o monge -, "isto não é problema" - e levantou nos braços a jovem e atravessou o rio, deixando-a na outra margem. Em seguida, os dois monges prosseguiram juntos a viagem. Passadas algumas horas, disse o outro monge: "Irmão, nós fizemos o voto de nunca tocar numa mulher. O que fizestes é um horrível pecado. Não sentiste prazer, uma sensação extraordinária, ao tocar uma mulher?"

E o outro monge respondeu:

- "Eu a deixei para trás há duas horas. Mas tu ainda a estás carregando, não é verdade?"

Fonte: Almanaque do Pensamento

 

http://www.orizamartins.com/ref-liberte.html

 

Amor...

Amor - Recados e Imagens (6222)

http://www.recados.net/

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Viver consigo mesmo

Viver consigo mesmo

Deus chama cada um de nós pelo nosso próprio nome.
Isso define nossa identidade e nossa idividualidade.

Ninguém foi feito para viver só e poucas coisas são tão
pesadas quanto o vazio da solidão.
Paradoxalmente,
para se viver bem com outros é fundamental viver bem consigo mesmo.

Ninguém é vida de ninguém.
Ninguém e nada deve ser a vida de alguém.
A dependência de alguém ou de alguma coisa para o que quer que seja,
tira nossa liberdade de ser, possuir e alcançar frutos que só pertencem a nós.

Privilegiados são os momentos que passamos com a família,
colegas, amigos e pessoas que amamos.
E privilegiados também devem ser aqueles instantes necessários à nós mesmos,
não quando nos bastamos, mas quando nos satisfazemos,
sem a espera de um fator exterior que venha mudar nosso humor,
nosso olhar do mundo.

O que precisamos aprender é que somos parte integrante do mundo,
como células individuais que formam um corpo e dão sentido a um grupo inteiro.

As pessoas que depositam a felicidade,
esperança e amor nas mãos de outros são as que se decepcionam
com mais frequência e correm o grande risco de viver aleijadas no depois,
quando a felicidade não chega, a esperança voa e o amor pousa em outros lugares.

É no silêncio que ouvimos as batidas do nosso coração.
É quando outras vozes se calam que a nossa voz interior
fala mais alto e profundamente e aprendemos o valor da vida.

Jesus retirava-se de vez em quando para orar.
Se nos montes ou nos desertos,
mostrou que momentos em que passamos sós não nos anulam ou diminuem,
mas enriquecem quem somos e fortalecem os vínculos com nosso Criador.

Quem aprende a estar consigo, aprende a estar com os outros.
Quem se conhece, dá mais de si.
Aquele que vive bem com a vida não espera que façam,
ele faz e o mundo acontece.


Letícia Thompson

Vivendo e aprendendo

Vivendo e aprendendo
Célia J. da Silva


Aprendi que na vida existem duas verdades:
A minha verdade e a verdade do Outro;
Aprendi que mesmo que eu queira ter a certeza de minhas verdades,
A outra pessoa também terá a certeza das suas;
Aprendi que toda verdade por mais certa que esteja,
Sempre será meia verdade;
Aprendi que quando estava certa sobre o que realmente queria,
O outro lado não tinha tanta certeza assim do que realmente queria,
Aprendi que por mais que eu desejasse que algo não tivesse fim,
O fim era necessário para um novo e sincero começo.
Aprendi que quando o novo começo estava chegando;
A dúvida e as incertezas do presente começaram a assombrar os pensamentos;
E a questionar se o futuro seria melhor que o passado;
Aprendi que o passado pode ter sido triste ou alegre;
Mas não posso mais voltar atrás para acertar ou errar novamente;
Aprendi que o presente é o meu futuro dado por Deus para que eu agarre a chance de ser o que sou como realmente sonhei;
Aprendi que por mais que eu tenha esta chance e sonhe com o que sempre quis, senão colocar meus sonhos em prática;
De nada valerá a chance que Deus me deu e não mais poderei reclamar da sorte.
Aprendi que a sorte foi feita para todas as pessoas, mas devemos ser verdadeiros a nós mesmo e não ter medo de agarrá-la quando ela chegar.
Aprendi que por mais que eu fale como sou, do que gosto, de como gosto;
O outro pode ser completamente diferente de mim e não falar nada a seu respeito.
Aprendi que falar no momento certo pode ajudar somente quem está querendo ouvir;
Mas que poderá destruir quem não estiver preparado para discernir as palavras que falei.
Aprendi que não adianta correr contra o tempo, quando não é o momento certo;
Mas o outro pode perder o momento certo quando chegar a hora de correr e ele não estiver preparado.
Aprendi que os amores na vida da gente, sempre vão e vem e permanecem para sempre quando se ama de verdade.
Mas o amor do amigo, quando se perde nunca mais se tem pois com ele se perde a confiança.
Aprendi que o que o ser humano mais deseja na vida é ser amado e não ter mais medo de sentir medo de ser rejeitado.
Aprendi que não adianta tentar mudar o mundo ou as pessoas;
O outro tem o direito de querer ser e viver num mundo diferente do seu.
Aprendi que se eu não for verdadeira a mim mesma;
O outro pode querer impor sobre mim suas próprias verdades, mas que nunca serão as minhas na verdade.
Aprendi que tanto posso ser odiada ou amada incondicionalmente pelas outras pessoas.
Mas que em primeiro lugar devo me amar e amar o outro com toda intensidade.
Aprendi que por mais que tenha que aprender ainda com o outro;
Sempre ficará faltando alguma lição a ser ensinada.
Mas aprendi que não importa o que aprendo nesta vida;
Sempre deverei praticar a mais valiosa lição:
Amar, ter compaixão, perdoar...
Aprendi que posso ter tudo o que quero;
Porque sei que o que move o mundo não é o dinheiro, mas o que não posso aprender e sim praticar e sentir:
O amor....

Sem Palavras - Mahatma Gandhi

 

SEM PALAVRAS

Mahatma Gandhi

Pegue um sorriso e doe-o
a quem jamais o teve...
Pegue um raio de sol e faça-o voar
lá onde reina a noite...
Pegue uma lágrima e ponha no rosto
de quem jamais chorou...
Pegue a coragem e ponha-a no ânimo
de quem não sabe lutar...
Descubra a vida e narre-a a quem
não sabe entendê-la...
Pegue a esperança e viva na sua luz...
Pegue a bondade e doe-a a quem
não sabe doar...
Descubra o amor e faça-o
conhecer o mundo.

 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Alegria

Abandonemos o habito de dizer que tudo vai "mais ou menos"

Curioso verificar em nossos dias, como é freqüente falar da alegria como
algo ausente ou até mesmo raro. Comprovamos isso quando temos a oportunidade
de conversar com as pessoas; grande maioria delas nos dá a impressão de
estarem afogadas nos problemas, dificuldades ou seria simplesmente o hábito
de dizer que as coisas estão indo no "mais ou menos"?

Isso parece com que a alegria fosse impossível ou irreal; considerando que é
muito agradável estar próximos daqueles que "espelham" a alegria e que
ninguém em sã consciência gosta da solidão, esforçamo-nos então a lutarmos
ferozmente em não permitir os maus momentos e as tristezas, - que todos nós
estamos sujeitos, roubem o brilho de nossa alegria.


"Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus
pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem e um tesouro inesgotável
de santidade. A alegria do homem torna mais longa a sua vida" (Eclo. 30, 22-23)

sábado, 21 de maio de 2011

Hoje Me Dei Conta... -

Hoje Me Dei Conta...

Hoje me dei conta de que as
pessoas vivem a esperar por algo
E quando surge uma oportunidade
Se dizem confusas e despreparadas
Sentem que não merecem
Que o tempo certo ainda não chegou
E a vida passa
E os momentos se acumulam
como papéis sobre uma mesa
Estamos nos preparando para qualquer coisa
Mas ainda não aprendemos a viver
A arriscar por aquilo que queremos
A sentir aquilo que sonhamos
E assim adiamos nossas
vidas por tempo indeterminado
Até que a vida se encarregue
de decidir por nós mesmos
E percebemos o quanto perdemos
E o tanto que poderíamos ter evitado
Como somos tolos em nossos
pensamentos limitados
Em nossas emoções contidas
Em nossas ações determinadas
O ser humano se prende em si mesmo
Por medo e desconfiança
Vive como coisa
Num mundo de coisas
O tempo esperado é o agora
Sua consciência lhe direciona
Seus sentidos lhe alertam
E suas emoções não
mais são desprezadas
Antes que tudo acabe
É preciso fazer iniciar
Mesmo com dor e sofrimento
Antes arriscar do que apenas sonhar...
Autor Desconhecido

QUE LIÇAO DE VIDA PARA OS " HOMENS "

Uma das Maiores Histórias (Emocionante)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Escada Para o Céu - Ricardo Daneluz

Certo dia ao passar por uma rua atormentado e descontente com a vida, avistei um mendigo, mas ele parecia ser diferente de todos os outros que eu conhecia, ele não me pediu nenhuma esmola ou um prato de comida, nem ao menos ostentava uma cara de sofrimento por estar nessa situação,se dirigiu a mim e com um forte aperto de mão desejou um bom dia, fiquei pasmo pois juro que o julguei precipitadamente, logo que me recuperei perguntei para ele por que ele fez isso, ele então olhou em meus olhos e com um sorriso no rosto me falou:
  -Filho, já fui como você, tive dinheiro, casa, carro e um bom emprego, mas eu não era feliz pois todos me invejavam, e essa inveja aos poucos foi me prejudicando, certo dia eu sai do meu trabalho atormentado e vendo que tinha chegado no limite de minha razão não sabia mais o que fazer, foi então que vi surgir na minha frente uma forte luz e dentro dela uma grande escadaria que seguia em direção do céu, fiquei com muito medo, mas tomei coragem e comecei a subir seus degraus, tamanha foi minha surpresa quando comecei a sentir uma sensação tão boa, parecia que meus problemas haviam se acado por completo então uma voz vinda de dentro de minha mente me disse:
-Você achou a escada para o céu!.
 -Então resolvi largar tudo e dedicar a minha vida a mudar a vida dos outros, o céu e o inferno nós vivemos todos os dias aqui na terra, eu escolhi viver no céu.
 Depois dessas palavras o homem apertou minha mão novamente e saiu sem dizer mais nada, nunca mais esqueci as suas palavras, e desde aquele dia eu procuro perdoar a todos, mesmo meus piores inimigos, agradeço pelo meu dia, mesmo que ele tenha sido ruim, aconselho quem eu vejo que precisa de um bom conselho, e acima de tudo procuro mostrar a todos o caminho certo, o caminho da esperança para que possam encontrar a sua escada para o céu.
Ricardo Daneluz

Árvore dos Problemas

Esta é uma história de um homem que contratou
um carpinteiro para ajudar a arrumar
algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro 
foi bem difícil.
O pneu do seu carro furou.
A serra elétrica quebrou.
Cortou o dedo.
E ao final do dia,
o seu carro não funcionou.
O homem que contratou o carpinteiro
ofereceu uma carona para casa.
Durante o caminho,
o carpinteiro não falou nada.
Quando chegaram a sua casa,
o carpinteiro
convidou o homem para entrar
e conhecer a sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente,
o carpinteiro parou
junto a uma pequena árvore
e gentilmente tocou
as pontas dos galhos com as duas mãos.
Depois de abrir a porta da sua casa,
o carpinteiro transformou-se.
Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso,
e ele abraçou os seus filhos
e beijou a sua esposa.
Um pouco mais tarde,
o carpinteiro acompanhou
a sua visita até o carro.
Assim que eles passaram pela árvore,
o homem perguntou:
- Porque você tocou na planta
antes de entrar em casa ?
- Ah! esta é a minha
Árvore dos Problemas
- Eu sei que não posso evitar ter problemas
no meu trabalho,
mas estes problemas não devem
chegar até os meus filhos e minha esposa.
- Então, toda noite,
eu deixo os meus problemas
nesta Árvore quando chego em casa,
e os pego no dia seguinte.
- E você quer saber de uma coisa
- Toda manhã, quando eu volto
para buscar os meus problemas,
eles não são nem metade
do que eu me lembro
de ter deixado na noite anterior.

naquele olhar

E quando um olhar entristecido
Confrontou-se com a lua,
Ela não soube o que fazer...


Somente encheu-se de brilho
E em silêncio pôs-se
A admirar a saudade



Vestida de gotas cintilantes,
Bailando naquele Olhar...

- Cida Luz -

sábado, 14 de maio de 2011

LA HISTORIA DE AMOR MAS TRISTE DEL MUNDO,musica - "song for lover " peli...

FOLHA EM BRANCO - Rita Pando

FOLHA EM BRANCO

Certo dia eu estava aplicando uma prova e os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade.
Faltavam uns 15 minutos para o encerramento e um aluno levantou o braço, dirigiu-se a mim e disse:

"Professor, pode me dar uma folha em branco?"

L
evei a folha até sua carteira e perguntei porque queria mais uma folha em branco. Ele respondeu:

" Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez".
Apesar do pouco tempo que faltava, confiei no rapaz, dei-lhe a folha em branco e fiquei torcendo por ele.
Aquela sua atitude causou-me simpatia. 
Hoje, lembrando aquele episódio simples, comecei a pensar quantas pessoas receberam uma folha em branco, que foi a vida que DEUS lhe deu até agora, e só têm
feito rabiscos, tentativas frustradas e uma confusão danada...

Acho que agora seria bom momento para se pedir a DEUS uma nova folha em branco, uma nova oportunidade para ser feliz. 

A
ssim como tirar uma boa nota depende exclusivamente da atenção e esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção que demos aos ensinamentos do Mestre.
N
ão importa qual seja sua idade, condição financeira, religião, etc. Levante o braço, peça uma folha em branco, passe sua vida a limpo. Não se preocupe em tirar 10, ser o melhor.
Preocupe-se apenas em aplicar o aprendizado que recebeu nas aulas do Mestre.  Ele se interessa por aquele que pede ajuda e repete toda a "matéria" dada, portanto, só depende de você.   
 



CAÇADORES DA ESPERANÇA

CAÇADORES DA ESPERANÇA
    
          Em cada ponto da Terra, todo dia o homem se levanta com um desejo comum à toda humanidade: ser feliz. E nesta busca, tantas vezes desenfreada, louca, passional ou silenciosa, passa pelos dias.   
Talvez porque nunca tenham conseguido definir dentro de si mesmos o significado do que é ser feliz, como caçadores inábeis saem em busca deste misterioso tesouro sem nenhuma pista.
E nesta fantasia, consciente ou não, de ser feliz, poucos se tornam livres para mergulhar dentro de si mesmo e descobrir o verdadeiro sentido da vida.
Desconhecendo a função da alma, vivem à procura de fórmulas mágicas para tornar eterna a matéria, açoitados que são, diariamente, pelo temor de morrer.
         Ao homem só é ensinado que deve ser um vencedor, nunca que as perdas muitas vezes são responsáveis pela mutação que faz o crescimento.
Constantemente o ouvimos murmurar: quando eu tiver uma casa, um carro, dinheiro, jóias, eu serei feliz. E quase sempre o surpreendemos infeliz e vazio quando de posse destas “felicidades”.
         O autoconhecimento é um caminho árduo que traz à tona todas as fraquezas, medos, egoísmos e outros dragões de que queremos fugir e não enfrentar.
            Mas se utilizarmos a nossa coragem para descobrir quem verdadeiramente somos nós, nossos medos não mais nos assustarão, nossos limites não serão mais obstáculos porque, conhecidos, nos permitirão aproveitar da vida cada instante, sem aflições, realizar sonhos sem pesadelos, em comunhão com nossa paz interior e passá-la aos outros sem usura.
Mas quem insistir na crença de que orientar sua vida com sabedoria não é fácil, será um eterno caçador da esperança e não a própria esperança que alimenta a realização do nosso destino.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Verdadeira Amizade

Os Sinais de Deus

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava toda noite com tanto fervor e com tanto carinho que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana observando sua atitude chamou-o à sua barraca e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler?
O velho respondeu:
- Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dÊle.
- Como assim? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou:
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra.
- E quando o senhor admira uma jóia, como sabe quem a confeccionou?
- Pela marca do ourives, é claro.
- Quando ouves passos de animais ao redor da tenda, como sabes, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?
- Pelos rastros.
Então, o velho cristão convidou-o para sair da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais lá em cima não podem ser de homens!
E continuando disse mais:
- O Senhor está falando comigo, logo está vivo e tem entendimento, é a graça de Deus, outro sinal.
- Como podem as nuvens e os ventos se manter estáveis no céu, de quem provém sua sustentação e formação?
"Tens tu notícia do equilíbrio das grossas nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito nos conhecimentos?”. (Jó 37:16).
- Quem faz chover ou parar de chover? Quem enquanto dormindo nos mando as gotas de orvalho?
"A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?”. (Jó 38:28).
- As árvores que estão ao nosso redor, como podem ser tão belas? Nem o Senhor nem eu viemos aqui planta-las!
- Quando caminhamos flores de vários tipos e formas, quem cuida delas se jamais foram plantadas ou adubadas?
"Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles". (Lucas 12:27).

Naquele momento, depois de ver tantos sinais de Deus mostrados pelo velho cristão, sinais que jamais havia visto, que jamais havia notado, o orgulhoso caravaneiro rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, começou a orar também.

Você meu amigo já viu tantas evidências, tantos sinais de Deus, já reconheceu que Deus realmente existe ou precisa de mais alguns sinais?  
Tudo bem vou te dar mais alguns sinais. Devemos ver os sinais de Deus com os olhos do coração, com fé. Mais do que isso é necessário que acreditemos no que vemos. Precisamos estar certos que não existe pessoa no mundo capaz de nos dar tais sinais. Que consiga sequer criar um deles!

"De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?" (Jó 38:29).
"Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?". (Jó 38:32).
"Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?". (Jó 38:35-35).
"Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?". (Jó 38:41).
"Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?". (Jó 38:36).

Deus um dia teve que chamar à atenção de Jó e mostrar-lhe quem ele era e quem realmente era Deus. Apesar de que Jó tinha todos os motivos que jamais teremos para chegar a ponto de não mais contemplar alguns sinais de Deus.
Satanás, com a permissão de Deus o havia praticamente destruído. Tirou sua família, seus bens e sua saúde e sua mulher ainda o incentivava a abandonar a Deus, mas Jó se manteve firme, embora com muitas dificuldades, mas jamais se esqueceu ou abandonou a Deus porque conhecia aPalavra de Deus e sabia que seu destino são seria bom.
"Assim são as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; e a esperança do hipócrita perecerá”. (Jó 8:13).
"Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus”. (Salmos 9:17).

E você meu amigo, tem os motivos de Jó? Certamente que não! Então porque não vê a Deus? Porque não vê seus sinais? Até quando você estaráprocurando por Deus? Até ser tarde demais ou até Deus te chamar à atenção?

As Duas Rãs

Esta é a estória de duas rãs que caíram num tacho de creme.
  • A primeira rã, ao perceber que aquele líquido branco era escorregadio, notou que não havia como escapar e, aceitou seu destino e se afogou.
  • A segunda rã não gostou da perspectiva. Já havia visto a morte da companheira e não se continha em aceitar aquela situação. Ficou se debatendo no creme e, fez tudo o que podia para ficar à tona. Passado algum tempo, toda aquela agitação da rã, fez com que o creme virasse manteiga e ela conseguiu pular para fora do tacho.
Em nossa realidade, em nossa vida real agimos, muitas vezes, como uma destas rãs; ou lutamos muito ou apenas desistimos. É importante destacar que nesta pequena estória podemos extrair alguns princípios que podem transformar as dificuldades que enfrentamos na vida às vezes, em desafios e oportunidades para o nosso crescimento.

Quando não estivermos satisfeitos com as perspectivas que nos cercam, precisamos aprender a recusar e simplesmente estar aceitando as circunstâncias negativas de nossas vidas passivamente... precisamos agir e deixar de lado o comodismo. O pior não é ser derrotado é ser derrotado sem lutar, sem sequer tentar vencer.

Devemos, estar sempre procurando uma nova e criativa maneira de solucionarmos os problemas em que nós mesmos nos colocamos. Não há apenas uma maneira de resolvermos um problema. Existem sempre outras maneiras. Devemos ser perseverantes, mesmo que demore algum tempo para que o "creme vire manteiga".

Não devemos ser o tipo de pessoas que queremos que tudo se resolva instantaneamente. Não há como não notarmos que hoje em dia muitas das coisas das quais fazemos parte ou até mesmo que participamos nos levam, muitas vezes, a achar que tudo pode ser resolvido com apenas um toque de botão, como acontece na informática... "pular fora do tacho" ou simplesmente "pular para a solução". Isto é falso.

Precisamos e devemos lutar sempre. Jamais podemos desistir. Ainda sou defensor da frase "A esperança é a última que morre". Se você quer esperança e, quer sempre estar enfrentando as batalhas e os problemas sem levar em conta seu tamanho ou tipo, então, é simples: "encontre o Sr. Jesus, ele é aúnica esperança não só para um de nós, mas também para toda a humanidade".

"Não diga a Deus que você tem problemas, diga aos problemas que você tem um Grande Deus".
Preparado por Daniel Borges 24/09/02

domingo, 8 de maio de 2011

O mal... existe??

O mal... existe??

Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:
-Deus fez tudo que existe?
Um estudante respondeu corajosamente:
- Sim, fez!
- Deus fez tudo, mesmo?
- Sim, professor !
Respondeu o jovem.
O professor replicou:
- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau.
O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.
Outro estudante levantou sua mão e disse:
- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
- Sem dúvida - respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:
- Professor, o frio existe?
- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:
- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.
- E a escuridão, existe? - continuou o estudante.
O professor respondeu :
- Mas é claro que sim.
O estudante respondeu :
- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor:
- Diga, professor, o mal existe?
Ele respondeu :
- Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal.
Então o estudante respondeu :
- O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz."

PRINCÍPIO DO VÁCUO

PRINCÍPIO DO VÁCUO
 

    Você tem o hábito de juntar objetos inúteis no momento, acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar deles?
    Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta?
    Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom  tempo?
    E dentro de você?
    Você tem o hábito de guardar mágoas,  ressentimentos, raivas e medos?
    Não faça isso.
    É antiprosperidade.
    É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida.
    É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha.
    É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja.
    Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas  velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades.
    Os bens precisam circular.
    Limpe as gavetas, os  guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem.
    Dê o que você não usa  mais.
    Venda, troque, movimente e não acumule.
    Dê espaço para o novo.
    Não estamos falando do capitalismo/ consumismo, mas até mesmo aquele namoro que não ata nem desata.
    A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida.
    Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
    Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência.
    É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá  meios de prover suas necessidades.
    Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida:
     * primeira, você não confia no amanhã e,
     * segunda, você acredita que o novo e o melhor não são para você,  já que se contenta em guardar coisas velhas e  inúteis.
    O princípio de não acreditar que o melhor é para você,  pode se manifestar, por exemplo, na conservação de um velho e inútil  liquidificador.
    Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas da sua vida gerando entraves ao sucesso e à prosperidade.
    O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, cria um vácuo para que algo melhor ocupe o espaço deixado.
    Emocionalmente, também.
    Você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado.
    Gente, uma faxina básica, apesar da trabalheira e do cansaço que provoca, ao final é sempre bem-vinda.
    Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem  enorme!
    Vamos lá... Mãos à obra!!
    Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa  e dentro de você!

terça-feira, 3 de maio de 2011

O CAMINHO DA VIDA -Charles Chaplin

O Caminho da Vida
Charles Chaplin
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido. ("O Último discurso", do filme O Grande Ditador)

Esperança - Mário Quintana

Esperança


Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é
ES-PE-RAN-ÇA...