quarta-feira, 6 de julho de 2011

Talismã - Cumplicidade

Um jardineiro conseguiu uma muda de uma flor que nunca tinha cultivado.
Até então, tinha flores variadas e tantas, de todos os tipos, aromas e beleza. Mas sempre em busca de conhecer o mundo através desses exemplares. Seguiu e chegamos, a aquisição, de até então. Preparou seu solo, o enriqueceu, e a plantou.
Regava e esperava com entusiasmo, de tudo que é novo. E, esperou. Ela nasceu. E, como diferente era, lhe chamou a atenção. Foi festa, avisou seus amigos, também jardineiros, os convidou para observarem o exemplar ímpar. Foi uma fase mágica, coisas novas e boas começaram a acontecer, e o jardineiro passou a realizar sonhos, até então, adormecidos, voltou a sorrir e sentir-se especial. Tudo começou a andar, a acontecer, ele voltou a viver. E, sempre cuidando da tal flor.
Aí, então, o jardineiro parou pra pensar o que teria mudado seu olhar. Pensou, pensou, chegou a esboçar que seria ..., não! E, cada dia que passava ela crescia mais. Até que chegou no seu tamanho final.
O jardineiro ficou famoso por seu dom. E, por desleixe, descuidou-se daquela flor, por tanto tempo, que ela não resistiu. Demorou, mas um dia ele, na correria, deu por conta. Mas, a correria lhe impediu de sentir o momento, dessa perda, e ele seguiu sua vida. Colhendo os frutos.
A vida é assim, tudo que necessitamos é de um amor sincero, para continuarmos com o frescor da nossa, rica, infância. E, o que fazemos com ele, aí já é problema do adulto.
Ah! Esqueci de contar, tudo o que flor queria era ser feliz, e felicidade é algo tão amplo. Quem pode dizer que ela não conseguiu?


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